
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu nesta sexta-feira uma investigação para analisar as circunstâncias que envolveram a morte do ditador líbio, Muammar Gadafi, cujas imagens o mostram o ex-dirigente vivo. Enquanto isso, uma fonte diplomática informou que países membros da Otan marcaram uma reunião em Bruxelas para debater o fim da missão na Líbia.
O porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville, afirmou que as circunstâncias ainda não são claras e por isso é necessária uma investigação. O conselho de embaixadores da Otan se encontrá nesta sexta para determinar a data do fim da operação iniciada em 31 de março.
Tiro na cabeça
O líder líbio deposto Muammar Gadafi morreu com um tiro na cabeça durante um tiroteio entre as tropas de resistência e rebeldes nesta quinta-feira em Sirte, declarou o chefe do poder executivo do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mahmoud Jibril. De acordo com ele, quando os soldados encontraram Gadafi, ele ainda estava saudável e carregava uma arma.
Ainda segundo Jibril, o ex-dirigente teria sido preso e carregado em uma pick up. Porém, quando o veículo arrancou, acabou entrando no meio de um tiroteio entre os defensores de Gadafi e os revolucionários. Durante a troca de tiros, o ditador teria sido atingido na cabeça, alegou Jibril em uma coletiva de imprensa na capital Trípoli.
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