terça-feira, 22 de maio de 2012

Bebê com braço gigante é internado com infecção


Nicole recebe medicamento por sonda na cabeça 
Bebê - gigante
A menina de cinco meses com um braço gigante foi internada no Hospital Federal dos Servidores, por conta de uma infecção. Na última sexta-feira (18), os médicos detectaram a infecção no braço com o linfangioma - doença que impede o fluxo de oxigênio e provoca a crescimento de tumores benignos. 
Nicole está com uma sonda na cabeça para receber o medicamento. Segundo os pais, Ana Patrícia Vieira e Flávio Cardoso, não há previsão de alta. Eles se alternam para não deixar a criança sozinha no hospital. 
A médica Emília Alves Bento, chefe de Cirurgia Vascular do Hospital Federal dos Servidores, que atendeu a menina já havia explicado quer era preciso estar atento para infecções. Ela explica que a doença de Nicole não tem cura, mas é possível medicá-la para tentar diminuir os tumores.

— A cirurgia ainda não é uma opção para Nicole, pois os tumores estão espalhados pelo braço e tórax. Inicialmente, ela será tratada com medicamento para reduzir o tamanho dos tumores. E mesmo isso será complicado, pois as substâncias são 'fortes' para o peso da menina.

O bebê já sobreviveu a um parto difícil, em que teve o braço quebrado e convulsões. Entretanto, as complicações do parto poderiam ter sido evitadas com o pré-natal. Segundo Emília, exames durante a gravidez ajudam os pais e os médicos a se prepararem para o parto.

— Casos como da Nicole podem ser descobertos durante as ultrassonografias do pré-natal. A doença não tem cura, mas descobrir cedo é importante, pois o parto passa a ser de risco e deve ser realizada uma cesariana. Evita-se, assim, o risco para a criança e para a mãe.

Pais pedem doações

Os pais do bebê, Ana Patrícia Vieira e Flávio Cardoso, pediramajuda para tratar a filha, pois vivem apenas com uma renda familiar de R$ 600, na Rocinha, favela da zona sul do Rio. Ao saber da história do casal pela reportagem do Balanço Geral, as associações dos moradores da comunidade se uniram para apoiá-lo.
Ana Patrícia agradeceu as cestas básicas e fraldas que a família recebeu. Com a filha no colo, Flávio resume a história de Nicole: “Ela é uma guerreira”.
O problema foi identificado na gravidez. Desde então, a menina precisa tomar remédios para a dor e tem dificuldades para se mexer por causa do peso do braço.
Para ajudar a criança com leite Nestogeno, cestas, roupas, fraldas, medicamentos ou qualquer outra coisa, ligue para o telefone (21) 2125-1620, mas somente para este caso.

Assista ao vídeo:



R7

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