Muito se fala nas mídias sobre discriminação, mas a pior de todas acontece contra os cristãos. O mundo continua tão ou mais atrasado, brutal e animalesco do que a dois mil anos atrás. No continente africano cristãos são torturados e queimados vivos, como se fossem lixo.
Todas as perseguições contra os cristãos tem sido suportadas por Deus pelo espaço de dois mil anos. Desde a morte de Jesus, encomendada pelos próprios sacerdotes judaicos e apoiada pela maioria da população, os cristãos tem sido perseguidos, discriminados, torturados, presos e mortos. Contudo, Deus tem manifestado sua infinita misericórdia suportando com paciência toda essa operação do erro, coordenada por satanás.
Mas a Palavra de Deus é livre e não pode ser contida por força alguma. Ainda que todos os cristãos fossem presos, a Palavra de Deus não o pode ser. Paulo, mesmo preso, pregava. E sua pregação converteu um grande número de soldados romanos. Paulo, que também havia ordenado a morte de Estevão, é exemplo disso. Ele, que perseguiu, prendeu e matou membros da igreja primitiva, acabou por se converter ao Evangelho. Mesmo quando o testemunho dos homens não produzia o efeito necessário, Deus ali estava com eles, fortalecendo-os para continuarem a obra, intervindo quando necessário. Jesus, afinal, havia-lhes garantido: Não vos deixarei órfãos(João 14:18). Estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos(Mt. 28:20). E Paulo, o futuro apóstolo, havia sido ferrenho opositor do Evangelho, não por ser ateu, mas por seguir uma religiosidade de homens. Deus, intervindo no caminho de Paulo, que já portava em suas mãos ordens para prender e matar cristãos em todo o território romano, cegou-lhe os olhos e deitou-o por terra. Arrancando a espada, o vindouro apóstolo ainda quis enfrentar o Todo Poderoso. Mas a voz forte que veio daquela Luz o tocou profundamente, quando se identificou: Eu Sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. Aquela coluna de fogo, aquela Luz ofuscante, aquela Voz como que de muitas águas, aquele poder indescritível e tremendo... Paulo concluiu: Jesus é Jeová!!! E, dali por diante seguiu o Evangelho, não mais como comandante da tropas romanas de Jerusalém, mas como um simples soldado de Cristo, levando a Palavra da Salvação ao mundo inteiro, em seus dias. Paulo reconheceu, tempos depois, que apesar de ter sido perseguidor da Igreja, alcançou o perdão por tê-lo feito por ignorância. E transformou-se no apóstolo que mais trabalhou para divulgação do Evangelho e suas cartas falam aos nossos corações até os dias de hoje. E as vítimas da perseguição, como Estevão, ainda clamam por misericórdia em favor dos perseguidores: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu - Atos 7:60. Assim, Deus tem ouvido o clamor dos cristãos perseguidos, mas também sabe que muitos perseguidores estão se arrependendo e se convertendo ao Evangelho, como Paulo. A conversão do apóstolo Paulo custou a vida de Estevão, um dos cristãos mais atuantes do princípio da Igreja. Sua morte não foi em vão e se tornou um dos mártires de Cristo mais importantes da história, tendo semeado a Palavra de Deus em muitos corações e tendo dado seu testemunho para que muitos compreendessem o perdão de Deus em Jesus Cristo. Mas o dia do juízo chegará: Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra (Jó 19:25) e os perseguidores hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos (1 Pedro 4:5).
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