O acusado de matar Eloá Pimentel, Lindemberg Alves, foi levado para o CDP (Centro de Detenção Provisória de Pinheiros), na zona oeste de São Paulo, após o fim do primeiro dia de seu julgamento. Ele deve passar a noite no local até o início da manhã de terça-feira (14), quando o júri, que ocorre no Fórum de Santo André, no ABC, deve recomeçar.
O réu estava preso na penitenciária de Tremembé, a 147 km da capital. Ele deixou a cadeia por volta de 6h20 desta segunda-feira (13) e seguiu para o Fórum, onde chegou por volta das 8h10.
O primeiro dia do julgamento foi marcado pelo depoimento de quatro das cincos testemunhas de acusação. O policial militar Atos Antonio Valeriano foi a quarta pessoa a falar. Valeriano foi alvo de um dos tiros disparados pelo réu de dentro do apartamento.
Antes, foram ouvidos os adolescentes Iago Vilera de Oliveira, Vitor Lopes de Campos e Nayara Rodrigues.
Durante o depoimento de Iago, o adolescente disse que o réu chegou a ameaçar de morte todos que estavam no apartamento no bairro Santo André, em Santo André, no ABC, na tarde de 13 de outubro de 2008.
- Teve uma hora que ele disse que ninguém sairia vivo de lá. Ele apontava a arma para todos nós. Outra hora ele dizia que mataria Eloá e depois se mataria.
Questionado se ficou surpreso com o desfecho do caso, Iago, que na época do crime era namorado de Nayara Rodrigues, disse que não porque Lindemberg deixava bem claro que iria matar Eloá.
- Ele disse que era para a gente colocar músicas que a gente gostava porque seriam as últimas que a gente iria ouvir.
Tanto Iago quanto Vitor Lopes de Campo, que prestou depoimento antes, disseram que Lindemberg estava emocionalmente alterado desde que invadiu o apartamento. Os adolescentes disseram que levaram coronhadas na cabeça e Eloá levou tapas no rosto e chutes diversas vezes.
Assim como Nayara em seu depoimento, Iago confirmou que Lindemberg voltou rindo depois de efetuar os disparos contra o policial militar pela janela do banheiro.
- Ele disse que era bom de mira, porque faltou pouco para pegar no policial. Ele se mostrou orgulhoso por dar o tiro.
Vitor foi o segundo a falar nesta tarde e, logo na sequência Iago foi ouvido. Cada depoimento durou pouco mais de 30 minutos. Durante a fala de Vitor, Lindemberg continuou fora da sala de audiência, retornando apenas para o depoimento de Iago.
Depoimento de Nayara
No primeiro depoimento desta segunda, Nayara Rodrigues já havia afirmado que Lindemberg sempre teve intenção de matar Eloá Cristina Pimentel. A fala da garoto durou cerca de duas horas.
- Ele falou que iria matá-la e sair andando, se Eloá estivesse sozinha no apartamento.
Segundo Nayara, Lindemberg chegou a falar para o pai da Eloá de sua intenção de matar a adolescente de 15 anos.
- Ele falou para o pai [da Eloá] que se ela não fosse dele não seria de ninguém [...] A intenção dele era matá-la, não tinha muito que negociar. Ele era irredutível.
A jovem é considerada pela acusação a principal pessoa a ser ouvida durante o julgamento.
Nayara afirmou ainda que, no último dia do cárcere, Lindemberg chegou a pedir para que as meninas vestissem casacos porque iriam sair, mas mudou de ideia. Na sequência, segundo ela, ele resolveu colocar a mesa para obstruir a entrada pela porta. Pouco tempo depois, a jovem diz que ouviu três disparos, mas garantiu que eles foram dados quando a polícia ainda tentava entrar no apartamento.
- Ouvi três barulhos, quando os PMs ainda estavam tentando entrar.
A amiga de Eloá disse que durante a tentativa de invasão ela se cobriu com um edredom e só voltou a olhar quando os policiais já tentavam render Lindemberg. Ela lembrou ainda que, durante a invasão, ela pode perceber que houve dificuldade para entrar, pois percebeu os policiais chutando a porta.
Lindemberg Alves é acusado de 12 crimes. Além do cárcere e assassinato de Eloá Cristina, Lindemberg é acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá; por outra tentativa de homicídio qualificado, com finalidade de assegurar a execução de outros crimes, contra o policial militar Atos Antonio Valeriano; cárcere privado de Nayara e dos adolescentes, colegas de Eloá, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira; cárcere de Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá; e disparos de arma de fogo. Todos os crimes ocorreram em outubro de 2008.
O réu estava preso na penitenciária de Tremembé, a 147 km da capital. Ele deixou a cadeia por volta de 6h20 desta segunda-feira (13) e seguiu para o Fórum, onde chegou por volta das 8h10.
O primeiro dia do julgamento foi marcado pelo depoimento de quatro das cincos testemunhas de acusação. O policial militar Atos Antonio Valeriano foi a quarta pessoa a falar. Valeriano foi alvo de um dos tiros disparados pelo réu de dentro do apartamento.
Antes, foram ouvidos os adolescentes Iago Vilera de Oliveira, Vitor Lopes de Campos e Nayara Rodrigues.
Durante o depoimento de Iago, o adolescente disse que o réu chegou a ameaçar de morte todos que estavam no apartamento no bairro Santo André, em Santo André, no ABC, na tarde de 13 de outubro de 2008.
- Teve uma hora que ele disse que ninguém sairia vivo de lá. Ele apontava a arma para todos nós. Outra hora ele dizia que mataria Eloá e depois se mataria.
Questionado se ficou surpreso com o desfecho do caso, Iago, que na época do crime era namorado de Nayara Rodrigues, disse que não porque Lindemberg deixava bem claro que iria matar Eloá.
- Ele disse que era para a gente colocar músicas que a gente gostava porque seriam as últimas que a gente iria ouvir.
Tanto Iago quanto Vitor Lopes de Campo, que prestou depoimento antes, disseram que Lindemberg estava emocionalmente alterado desde que invadiu o apartamento. Os adolescentes disseram que levaram coronhadas na cabeça e Eloá levou tapas no rosto e chutes diversas vezes.
Assim como Nayara em seu depoimento, Iago confirmou que Lindemberg voltou rindo depois de efetuar os disparos contra o policial militar pela janela do banheiro.
- Ele disse que era bom de mira, porque faltou pouco para pegar no policial. Ele se mostrou orgulhoso por dar o tiro.
Vitor foi o segundo a falar nesta tarde e, logo na sequência Iago foi ouvido. Cada depoimento durou pouco mais de 30 minutos. Durante a fala de Vitor, Lindemberg continuou fora da sala de audiência, retornando apenas para o depoimento de Iago.
Depoimento de Nayara
No primeiro depoimento desta segunda, Nayara Rodrigues já havia afirmado que Lindemberg sempre teve intenção de matar Eloá Cristina Pimentel. A fala da garoto durou cerca de duas horas.
- Ele falou que iria matá-la e sair andando, se Eloá estivesse sozinha no apartamento.
Segundo Nayara, Lindemberg chegou a falar para o pai da Eloá de sua intenção de matar a adolescente de 15 anos.
- Ele falou para o pai [da Eloá] que se ela não fosse dele não seria de ninguém [...] A intenção dele era matá-la, não tinha muito que negociar. Ele era irredutível.
A jovem é considerada pela acusação a principal pessoa a ser ouvida durante o julgamento.
Nayara afirmou ainda que, no último dia do cárcere, Lindemberg chegou a pedir para que as meninas vestissem casacos porque iriam sair, mas mudou de ideia. Na sequência, segundo ela, ele resolveu colocar a mesa para obstruir a entrada pela porta. Pouco tempo depois, a jovem diz que ouviu três disparos, mas garantiu que eles foram dados quando a polícia ainda tentava entrar no apartamento.
- Ouvi três barulhos, quando os PMs ainda estavam tentando entrar.
A amiga de Eloá disse que durante a tentativa de invasão ela se cobriu com um edredom e só voltou a olhar quando os policiais já tentavam render Lindemberg. Ela lembrou ainda que, durante a invasão, ela pode perceber que houve dificuldade para entrar, pois percebeu os policiais chutando a porta.
Lindemberg Alves é acusado de 12 crimes. Além do cárcere e assassinato de Eloá Cristina, Lindemberg é acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá; por outra tentativa de homicídio qualificado, com finalidade de assegurar a execução de outros crimes, contra o policial militar Atos Antonio Valeriano; cárcere privado de Nayara e dos adolescentes, colegas de Eloá, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira; cárcere de Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá; e disparos de arma de fogo. Todos os crimes ocorreram em outubro de 2008.
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