quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Policiais e bombeiros do Rio decidem entrar em greve

Servidores de segurança entram em greve no Rio de Janeiro. | Foto: AP
Bombeiros e policiais consideraram insuficiente o reajuste salarial aprovado por deputados



Policiais militares, civis e bombeiros do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve após um assembleia que
terminou na noite desta quinta-feira.
A paralisação no Rio acontece dez dias após o início da greve da polícia militar em Salvador e em outras cidades da Bahia, que causou o aumento dos casos de roubo e violência no Estado.
Os servidores de segurança reivindicam um aumento do piso salarial para R$ 3.500 e a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso também nesta quinta-feira sob acusações de incitamento à greve e aliciamento a motim, de acordo com a Defesa Civil.
O anúncio da greve foi feito horas depois da aprovação de um reajuste gradual de 30% a bombeiros, policiais e agentes penitenciários, aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O Exército já havia anunciado que pode enviar 14 mil homens para o policiamento do Estado. A Força Nacional mandará 300 homens para auxiliarem o trabalho dos bombeiros.
Em Salvador, a PM decidiu pela continuidade da greve depois de uma assembleia que durou pouco mais de três horas.
A proposta da categoria não ficou clara, já que o movimento sofreu um baque na manhã desta quinta-feira, com a prisão do líder grevista Marcos Prisco, flagrado articulando atos de vandalismo em uma gravação feita pela Justiça.
Apesar da decisão pela manutenção da greve, o movimento parece perder força. Segundo informações do jornal Correio, os policiais já voltaram à ativa em 14 cidades do interior do Estado

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