O Palmeiras transformou em paraíso o inferno verde que encontrou no Couto Pereira na noite desta quarta-feira e, com um empate em 1 a 1 diante do Coritiba, conquistou de forma invicta seu segundo título da Copa do Brasil, depois da vitória por 2 a 0 na primeira partida da decisão, na Arena Barueri. O triunfo deu ao Verdão a chance de voltar a erguer um troféu depois de quatro anos de jejum – o último título da equipe alviverde fora o Campeonato Paulista de 2008 – e, de quebra, uma vaga na Copa Libertadores da América 2013.
Comandado por Luiz Felipe Scolari, que também liderou a equipe na conquista da competição nacional em 1998, o Palmeiras sagrou-se campeão apesar da ausência de duas de suas maiores armas: Valdívia, suspenso, e Barcos, que passou por uma cirurgia após uma crise de apendicite, ficaram fora do duelo no Couto Pereira (o argentino já não jogara a primeira partida). Coube a Marcos Assunção, um dos símbolos do time, guiar o Verdão em campo, iniciando em cobrança de falta a jogada que deu o empate aos paulistas.
O Coritiba, por sua vez, amarga o vice-campeonato do torneio pelo segundo ano consecutivo. Em 2011, o Coxa deixou escapar a taça para o Vasco da Gama, também no Couto Pereira.
Pressão e chances desperdiçadas Ainda em meio à fumaça vinda das arquibancadas, o Coritiba partiu para cima do Palmeiras, que se segurou como pôde, mas não se intimidou com a pressão rival. Tanto que conseguiu duas boas jogadas nos primeiros minutos de jogo, primeiro com Juninho e depois com Marcos Assunção, em cobrança de falta que Betinho completou para fora.
Os lances assustaram a torcida, mas o Coritiba também teve uma falta perigosa cobrada por Everton Ribeiro que desviou na barreira. Aos 28, o time da casa teve sua melhor chance no primeiro tempo com Rafinha, que recebeu de Everton Costa e arrematou para fora. A jogada animou os paranaenses, que ainda tiveram uma última chance antes do intervalo com Roberto, mas depois de dominar a bola na meia-direita o jogador se precipitou e chutou direto para fora.
Do inferno ao paraíso verde A história se repetiu e no início da segunda etapa o Coritiba tentou encurralar o Palmeiras, mas assim como no primeiro tempo não conseguiu levar perigo à área adversária. Os paulistas, por outro lado, tinham dificuldades para tirar a bola de seu campo de defesa, e Felipão logo decidiu lançar Luan no lugar de Daniel Carvalho. A resposta de Marcelo Oliveira foi imediata, com Lincoln entrando na vaga do volante Sérgio Manoel.
Logo em sua primeira jogada, o ex-palmeirense passou por três adversários pela meia-esquerda e foi derrubado por Artur. Na cobrança, aos 16 minutos, Ayrton mandou por cima da barreira e acertou o canto para abrir o placar no Couto Pereira, levando a torcida paranaense ao delírio. A festa, entretanto, durou pouco. Quatro minutos depois, Mazinho sofreu falta na entrada da área e Marcos Assunção partiu para a cobrança. Preciso como de costume, o capitão lançou para a área e Betinho desviou de cabeça para empatar o jogo.
Depois de sofrer o gol que confirmava o título do Palmeiras e deixava sua situação ainda mais delicada, o Coritiba partiu no desespero para o ataque, enquanto parte da torcida já deixava o estádio. Marcos Assunção ainda teve tempo de carimbar a trave aos 28 em nova cobrança de falta e o Coxa também assustou, mas Bruno salvou a pátria alviverde. O destio estava selado e o Palmeiras transformava em paraíso o inferno verde do Couto Pereira.
A campanha do Palmeiras na Copa do Brasil 2012: Primeira fase Coruripe 0 x 1 Palmeiras Palmeiras 3 x 0 Coruripe
Segunda fase Horizonte 1 x 3 Palmeiras (Não houve jogo de volta)
Oitavas de final Paraná 1 x 2 Palmeiras Palmeiras 4 x 0 Paraná
Quartas de final Atlético-PR 2 x 2 Palmeiras Palmeiras 2 x 0 Atlético-PR
Semifinal Grêmio 0 x 2 Palmeiras Palmeiras 1 x 1 Grêmio
Final Palmeiras 2 x 0 Coritiba Coritiba 1 x 1 Palmeiras
Com informações do fifa.com
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