A CPI mista que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira
com agentes públicos e privados ouvirá seis pessoas na próxima
quinta-feira (24). Elas são suspeitas de participar da organização
comandada por Cachoeira, preso na operação Monte Carlo, da Polícia
Federal. Entre os convocados está o sargento da Aeronáutica Idalberto
Matias de Araújo, conhecido como Dadá, que seria “araponga” do grupo.
Entre
os crimes atribuídos à organização estão contrabando, lavagem de
dinheiro, evasão de divisas, peculato, violação de sigilo e formação de
quadrilha. A maior parte dos convocados a prestar depoimento na
quinta-feira é de presos na operação Monte Carlo.
O início dos depoimentos está marcado para as 10h15.
Quem são os convocados
Idalberto
Matias de Araújo – sargento da Aeronáutica conhecido como Dadá, é
acusado de ser “araponga” do grupo, especialista em espionagem. Também é
suspeito de arregimentar policiais federais, civis e militares para as
atividades criminosas, além de atuar na promoção dos sites de
aposta eletrônica da organização e nas frentes de fechamento de bingos
rivais, tudo isso de acordo com o requerimento de convocação aprovado
pela CPI. Também foi flagrado pela Polícia Federal em conversas com
parlamentares, no curso da operação Monte Carlo, que acabou por
prendê-lo.
Lenine Araújo de Souza – Preso pela operação Monte
Carlo, é apontado como integrante da organização comandada por Carlinhos
Cachoeira. De acordo com os requerimentos de convocação, Lenine era
gerente do jogo do bicho e responsável pela contabilidade do grupo.
Jairo
Martins de Souza – Apontado nas investigações como envolvido nas
atividades ilícitas praticadas pela organização criminosa. Segundo o
requerimento de convocação aprovado pela CPI, era considerado um dos
“araponga” do grupo.
José Olímpio de Queiroga Neto – Apontado pela
Polícia Federal como membro da organização criminosa. De acordo os
requerimentos de convocação, ele seria o gerente da organização no
Entorno do DF e um dos responsáveis pelo pagamento de propina a agentes
públicos. Também foi preso pela Operação Monte Carlo.
Gleyb
Ferreira da Cruz – Preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal,
Gleyb é apontado como laranja de empreendimentos de Cachoeira. De acordo
com os requerimentos de convocação, Gleyb aparece nas conversas
interceptadas como elo entre Cachoeira e o delegado da polícia federal
Deuselino Valadares, também preso.
Wladmir Henrique Garcez – Preso
pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal, o ex-vereador é apontado
como um dos principais colaboradores da organização criminosa
supostamente comandada por Cachoeira. De acordo com os requerimentos de
convocação, Wladmir seria facilitador do grupo junto a agentes públicos,
como as polícias civil e militar de Goiás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário