quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tropa de Choque retira estudantes da reitoria da USP, zona oeste de SP



A Tropa de Choque da Polícia Militar iniciou na manhã desta terça-feira (8), a reintegração de posse do prédio da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), no campus na zona oeste de São Paulo.

Um grupo de estudantes estava acampado no local desde a última quarta-feira (2) em protesto contra a presença da Polícia Militar na área da universidade.

Duas viaturas foram apedrejadas no início da reintegração de posse. Cerca de 400 homens da polícia participaram da ação.

Cerca de 70 pessoas foram detidas, a maior parte por se recusar a sair do imóvel.

Cenário de caos

Depois de retirar os alunos por ordem da Justiça de dentro do prédio da reitoria da USP, zona oeste de SP, a polícia encontrou um cenário de destruição e caos no prédio. Dentro do prédio tinha cadeiras reviradas, colchões e barracas espalhados, paredes pichadas com frases contra a Polícia Militar, além de sujeira, restos de comida e garrafas de bebidas alcoólicas.

A polícia achou ainda sete bombas caseiras, chamadas de coquetel molotov, além de fogos sinalizadores em uma sala. O prédio, que estava ocupado por estudantes desde a quarta-feira (2), foi liberado por volta das 7h20. Por conta do confronto, três policiais militares ficaram feridos e cinco viaturas foram danificadas pelos estudantes da USP, segundo a PM. Ainda de acordo com Rodrigues, esses alunos ainda estão sendo identificados através de imagens e fotografias.

Entenda o caso

A ocupação foi feita por um grupo de alunos, por volta da 0h30 de quarta-feira (2), após assembleia que determinou o fim da ocupação do prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas), que era ocupado em protesto contra a prisão de três alunos que foram pegos com maconha no campus.

As principais reivindicações dos manifestantes que invadiram a reitoria são a suspensão do contrato entre a universidade e a SSP (Secretaria de Segurança Pública) - que aumentou o efetivo da Polícia Militar no campus - e a anulação dos processos administrativos que alunos e funcionários sofrem desde outros protestos.

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